sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Risotto de cogumelos com pesto

Fazia tempo que o risotto não marcava presença na minha cozinha. Mas, domingo passado bateu uma saudade... Corri para as minhas panelas e abri a geladeira para ver do que seria desta vez. Acontece que no dia anterior, tinha utilizado cogumelos paris para preparar bruschettas e, portanto, também tinha sobrado um tanto de pesto (receita aqui). Pensei...por que não juntar as duas coisas? E o resultado foi um risotto leve e com sabor bem interessante!

A base do risotto é sempre a mesma:
Coloquei uma panela de água para ferver com um tablete daqueles caldos prontos** (no caso, usei de legumes). Enquanto isso, fritei um pouco de alho e juntei o arroz próprio para risotto. Deixei fritar um pouco e acrescentei 1/2 copo de vinho branco.

Quando o vinho secou, comecei a colocar de uma a duas conchas do caldo que ficou fervendo. É só continuar mexendo até que o arroz cozinhe.

Um pouco antes do arroz chegar ao ponto ideal, juntei os cogumelos paris frescos cortados em fatias finas e o pesto (o equivalente a umas seis colheres, mas essa quantidade pode variar conforme o seu gosto).

Para finalizar, é só colocar uma colher de manteiga.


**Antes que me condenem pelo caldo pronto, já explico: sou totalmente a favor da praticidade e caldo caseiro requer tempo, coisa que infelizmente na correria de quem trabalha o dia inteiro é coisa rara. Fique à vontade para fazer seu próprio caldo que, aliás, pode ser congelado para utilização posterior. =)

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Corchos Bistro y Boutique de Vinos - Uruguai


Nas férias, fomos para o Uruguai e, como era de se esperar, nos deparamos com ótimos restaurantes a um custo benefício interessante. Pratos bem feitos, cartas de vinhos ricas e ambientes agradáveis. Muitos deles, valem uma resenha ou indicação. É o caso do Corchos Bistro y Boutique de Vinos.

Apesar de termos ouvido falar bem, nós já tínhamos praticamente desistido de conferir o que a casa tem a oferecer, por causa dos seus horários alternativos: só abre de segunda a sexta, das 12:00 às 17h e na sexta também das 20h a meia noite.

Porém, após visitar duas vinícolas com o wine experience (super recomendamos o serviço, mas isso é assunto para outro post) fomos encerrar o dia de degustações por lá.

Como se espera de um Wine Bar, eles tinham cinco opções de vinho para se pedir em taças, uma carta completa à escolha do cliente e também opções de degustação com quatro ou cinco vinhos, ambos acompanhadas de petiscos.

Como já tínhamos feito duas degustações no dia, resolvemos pedir o vinho em taças e almoçar. Experimentamos umde Merlot, um Shiraz e um Tannat. Como era de se esperar, o tannat foi o vencedor da tarde.

Mais uma grata surpresa: Pedimos uma lasanha quatro queijos com legumes e um raviolle de brócolis com nozes, ao molho de tomate e presunto cru. Os dois de comer rezando.

O Corchos Bistro y Boutique de vinos fica na 25 de Mayo 651, Montevideo. A casa tem um ambiente descontraído, com atendimento atencioso. Saímos de lá com a certeza de que é preciso voltar (e voltamos!).

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Bolinho de arroz sete grãos assado


Tenho, a cada dia, buscado soluções mais leves e saudáveis para o dia a dia lá em casa. Claro que isso não nos impede de, aos finais de semana, ter a liberdade de comer o que quiser, sem culpa. Esses dias, comprei um arroz sete grãos para experimentar (e gostei). Com o  que sobrou do almoço, resolvi tentar fazer bolinhos assados - e deu certo.

Para duas xícaras e meia de arroz sete grãos cozido (pode ser o branco também), eu usei:
2 ovos
1 xícara de farinha

O recheio pode ser o de sua preferência (carne, frango desfiado, legumes...). No caso, juntei a esta massa shitake*, cebola em cubos, salsinha picada, queijo parmesão em cubos pequenos e azeitonas picadas.

O procedimento é simples: bata os ovos com a ajuda de um garfo e junte ao arroz e à farinha, misture bem. Em seguida, coloque o recheio de sua preferência e acerte o sal. Faça bolinhas (médias) com as mãos. Passe na farinha de rosca e leve ao forno, em assadeira untada e enfarinhada, por 30 minutos (ou até que o bolinho esteja levemente dourado).

*Eu preparo o shitake assim: Depois de higienizar o cogumelho com a ajuda de um pincel (nunca coloque cogumelos na água, eles absorvem muito líquido. Se tiverem sujos, limpe-os com papel toalha úmido), cortei em tiras e levei ao fogo com uma colher de manteiga. É só deixar cozinhar por uns três minutos, juntar 2 colheres de molho shoyo, desligar o fogo e misturar bem. (Como ia utilizar nos bolinhos, depois de cozidos, cortei em pedaços menores).

Sirva com o seu molho preferido. No caso, usei barbecue comprado pronto. 

sábado, 17 de agosto de 2013

Canapé de Camarão


Além de lindo, esse canapé fica delicioso. O camarão combina muito bem com o manjericão e, como boa parte das receitas que figuram por aqui, fica pronta num minutinho, sem muito trabalho.

Para a pasta de manjericão, é só esfarelar uma ricota pequena e misturar (no liquidificador ou mixer), a ricota, 1/2 copo de iogurte natural (uso desnatado), manjericão a gosto, um dente de alho, sal, pimenta do reino moída na hora e azeite.

O camarão, é só temperar com sal e limão e dourar em uma frigideira com um fio de azeite.

Para a montagem, usei aquelas torradinhas de canapé, encontradas em qualquer mercado. É só colocar um pouco da pasta e finalizar com um camarão.

Simples assim.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Chocolate quente cremoso




Dias frios + feriado = a gordices na cozinha, não tem jeito. Por isso, outro dia no meio da tarde, corri para cozinha para preparar um chocolate quente e espantar as baixas temperaturas.

Para preparar duas canecas, eu usei 1 1/2 de leite, 60 g de chocolate amargo e meia caixinha de creme de leite. É só levar ao fogo o leite com o chocolate picado, mexendo sempre até derreter. Em seguida, junte o creme de leite e continue misturando até formar um creme homogêneo. Desligue pouco antes de ferver.

Ótimo pra acompanhar um filme, debaixo do edredon.
E viva a preguiça!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Pão de queijo


Apesar de ser goiana de coração, nunca tinha feito um pão de queijo na vida. Quando batia aquela vontade, descia rapidinho ali no J Pereira (quem é de Goiânia sabe da maravilha que eu estou falando) e resolvia a questão pedindo dois pães de queijo e um café (e uma conta que somava apenas R$3,00). Mas, acontece que as coisas mudam e, desde que coloquei a vida na mala e segui rumo ao Rio de Janeiro, o pão de queijo faz falta na minha vida. Aqui, as opções não são as melhores e apelar pelo pão de queijo congelado do mercado não é nada bom.

Amigos trouxeram o queijo canastra de Minas Gerais, o que valorizou ainda mais a minha tentativa. O polvilho? Da feira da rua Tadeu Kosciusko, no Bairro de Fátima, no Rio de Janeiro. Bom, lá fui eu, com os ingredientes à mão fazer a primeira tentativa.

Usei 4 xícaras de queijo canastra ralado, 4 xícaras de polvilho, 1 xícara de óleo, outra de leite e mais uma de água e quatro ovos (mas deveria ter usado três!).

Coloque para ferver o leite, óleo e água. Em seguida, escalde o polvilho e deixe esfriar. Quando tiver morno, quase frio, sove um pouco a mistura e junte o queijo e os ovos. Sove bastante, até formar uma massa mais homogênea. Eu coloquei quatro ovos, mas, como eram grandes, achei que a massa ficou mais mole do que deveria - nada que prejudicasse também. Então, se for tentar, faça com três e, se necessário, acrescente o quarto.

Com a mão untada em óleo, faça bolinhas e leve para assar em assadeira também untada.

Você também pode modelar os pães de queijo e levar ao congelador. Depois de congelados, pode guarda-los em um saquinho fechado. Terá, assim, pão de queijo pronto para sempre que bater aquela vontade.

É muita felicidade!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Tomate assado (e recheado!)


Eu sou suspeita quando o assunto é tomate assado. Inspirado em uma foto que vi no pinterest, resolvi fazer a minha versão.

Para isso, piquei miudinho um pedaço de lombo suíno e, já temperado (usei limão, alho, cebola e sal), levei ao fogo. Enquanto a carne cozinhava, tirei a tampa de dois tomates e, com a ajuda de uma colher de chá, as sementes. Salpiquei sal e deixei de cabeça pra baixo pra escorrer o excesso de líquido.

Com a carne já fria, recheie o tomate, até faltar dois dedos para completar. É neste espaço que você vai acomodar um ovo. Daí é só levar ao forno, em assadeira untada, por mais ou menos 30 minutos (ou o tempo suficiente para o ovo cozinhar).

Servi acompanhado de salada de batatas e couve refogada.




Variação de recheio: Ainda não testei, mas acredito que também fique bom com carne moída.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Caldo de feijão


 
Mais um post da sessão: milagrosamente faz frio no Rio de Janeiro! E, por isso, tenho aproveitado para investir nos caldos, cremes e sopas. O caldo de feijão é um clássico aqui em casa e, ao contrário dos cariocas, o eleito nunca é o feijão preto. 
 
Neste caso, eu piquei um gomo de calabresa e um pedaço (pequeno) de bacon. Levei para a panela para fritar na própria gordura das carnes, não é preciso acrescentar mais óleo. Enquanto isso, levei ao liquidificador três xícaras de feijão carioca (marrom) cozido - sem tempero - com um pouco d´água e bati bem.
 
Antes de juntar o feijão na panela das carnes, acrescentei um punhado de alho bem picadinho e deixei fritar mais um pouco. Aí, é só acrescentar o feijão, um pouco mais de água e sal, misturar bem e deixar cozinhar, mexendo às vezes, até chegar na consistência desejada.
 
Fica pronto em 15 minutos, uma alegria só!
 
Para servir, queijo ralado na hora, salsinha e cebolinha picadas e torradas.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Creme de abobrinha com cenoura crocante



Abobrinha. Este, com certeza, é o legume que mais figura em minha cozinha. Desta vez, virou creme para aquecer uma noite gelada. E o sabor? Surpreendente. Levinha, é uma refeição saborosa para estes dias chuvosos.

Para duas pessoas, eu usei:

2 abobrinhas italianas
1 cenoura
2 dentes de alho grandes
1 litro de água
1 tablete de caldo de legumes
5 azeitonas picadas (opcional)
2 colheres de requeijão light

Coloque a água para ferver junto com o tablete de legumes despedaçado. Corte as abobrinhas em fatias grossas e deixe cozinhar no caldo de legumes até que fiquem macias. Enquanto isso, pegue uma cenoura e corte em finas tiras (julienne).

Depois de cozidas, coloque as abobrinhas no liquidificador e acrescente a água aos poucos, até alcançar a consistência desejada (eu usei praticamente toda a água).

Em outra panela, refogue o alho em duas colheres de azeite e junte a cenoura e uma pitada de sal. Mexa bem e deixe cozinhando por alguns minutos, porém não o suficiente pra cenoura perder totalmente sua crocância.

Volte o creme de abobrinha ao fogo, junte as cenouras, as azeitonas, acerte o sal e coloque o requeijão.
Misture até formar um creme homogêneo.

Para servir, queijo ralado na hora, torradas e umas folhinhas de manjericão vão bem.

domingo, 14 de julho de 2013

Quinta do Vale Meão 2009


Ontem provamos o Quinta do Vale Meão, top da vinícola portuguesa homônima ao vinho. A simples presença deste ícone português em terras latinas suscita discussões (bastante pertinentes, ao meu ver) tais como o preço absurdo que os vinhos europeus chegam ao mercado sul-americano, ou contentas ideológicas que questionam se os melhores vinhos do chile e da argentina já rivalizam com os "super vinhos" do velho mundo.
No entanto, esse post não irá tratar de nenhum destes assuntos, mas de nossas impressões e comentários acerca deste fantástico vinho duriense.
Logo na abertura da garrafa achamos que o vinho já estava pronto pra beber. Claro que não cometemos tal heresia e esperamos o tempo necessário para decantação. No caso deste português, achamos que duas horas e meia é tempo suficiente. Na taça apresenta cor vermelho rubi, bastante opaca, com tonalidade violácea, o que denota certa jovialidade. Em outras palavras, se tivéssemos esperado mais alguns anos ele estaria ainda melhor, claro que o desejo venceu a retidão.
As primeiras impressões olfativas revelaram um aroma bastante aveludado. No primeiro momento predominância de baunilha e fruta madura em compota com notas de manteiga. Também pudemos perceber um aroma de cravo, logo de saída, o que é raro na maioria dos vinhos, onde o cravo aparece nos últimos estágios do seu desenvolvimento. Foi impressão geral que esse primeiro estágio lembrava muito "doce de pau de mamão". No segundo estágio adquiriu aroma de especiarias lembrando a noz moscada.
O aroma do Quinta convida à aventurar-se cada vez mais na tentativa de definir as diferentes sensações proporcionadas por ele. Só por essa razão, já justificaria a sua fama de "Barca Nova", apelido dado em razão de ser feito com as mesmas uvas utilizadas pelo icônico Barca Velha.
Na boca mostra-se um vinho de rara elegância, com a capacidade de aquecer o paladar. Persistência imensa e um delicioso retrogosto com baunilha e notas lácteas. Um detalhe que nos chamou a atenção é que a persistência alcoólica acompanha a persistência do sabor. Um vinho esplêndido!!


Vinícola: Quinta do Vale Meão
Região: Douro - Portugal
Uva: 57% Touriga Nacional, 35% Touriga Franca, 5% Tinta Barroca e 5 % Tinta Roriz
Safra: 2009
Graduação Alcoólica: 14%
Envelhecimento: 18 meses em barricas francesas.
Preço: R$ 404,00 - Mistral

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Ruca Malen Kinien Malbec 2007

Kinien, no idioma indígena Mapuche, significa "único". Para essa vinícola fundada em 1998, em Agrelo, em Mendoza, o Kinien representa o esforço na elaboração de vinhos que combinam potência e complexidade, que em geral marca as linhas da Ruca Malen - a propósito, é uma ótima vinícola para se visitar.

O Kinien Malbec é feito com uvas oriundas da região de Vista Flores, no Valle de Uco (há cerca de 200km de Agrelo), de vinhedos com média de 18 anos de idade. E ele passou 16 meses em barricas novas de carvalho francês, e mais oito meses em garrafa antes da venda.

Resultado é um vinho de extrema elegância e complexidade. No nariz, percebem-se uma diversidade de aromas, como alcaçuz, papaia, pimentão, cassis, tabaco. É um vinho de ótima estrutura, pesado, com lagrimas abundantes na taça e ótima persistência.

Tem acidez e taninos equilibrados, que o torna macio e fácil de beber. Com a evolução, o aroma ganha uma característica láctea, e no palato perdeu peso, ficando mais amortecido.

Esse é um vinho que se apresenta em camadas, bastante complexo, acalenta o paladar. É um dos melhores Malbec que já provamos aqui no Tomate Cereja. Quando encontrado em lojas brasileiras, costuma sair por R$ 160 a R$ 200, e vale a pena.

Produtor: Bodega Ruca Malen
Região: Valle de Uco, Mendoza.
Uva: Malbec 100%
Safra: 2007
Envelhecimento: 16 meses em barricas novas de carvalho francês.
Graduação Alcoólica: 14,2%
Preço: $ 230  (R$ 115, na Bodega Ruca Malen)

sábado, 6 de julho de 2013

Shitake recheado



Comece higienizando os shitakes com a ajuda de uma escovinha. Corte os cabinhos e pique. Amasse meia ricota (usei a temperada, mas pode ser comum) e junte duas colheres de creme de leite ou creme de ricota. Misture bem. Acrescente meio gomo de calabresa bem picadinho, salsinha a gosto, um fio de azeite e, se necessário, acerte o sal. Acomode a mistura sobre os shitakes, cubra com parmesão ralado na hora e leve ao forno por 15 minutos. Não precisa cobrir com papel alumínio.

Simples assim. Pode ser uma entradinha, um petisco ou mesmo um excelente acompanhamento!

sábado, 29 de junho de 2013

Guacamole

Eu sou fã de comida mexicana e às vezes me aventuro em fazer alguma coisa aqui em casa. O Guacamole, é a mais simples das receitas e sempre faz o maior sucesso. E o melhor: não gasta mais do que 10 minutos para ficar pronto.

Tenha à mão:
1 abacate maduro, porém firme
1 tomate sem semente cortado em cubos
Suco de 1 limão
1 cebola picada
Pimenta, sal e azeite a gosto
Salsinha picada

Como fazer?
Amasse o abacate com a ajuda de um garfo e junte o suco de limão. Misture bem. Em seguida, acrescente os demais ingredientes e deixe na geladeira até a hora de servir.
Se o seu abacate for grande, pode acrescentar mais um tomate e mais um pouco de suco de limão. As quantidades podem variar conforme o seu gosto.

Para acompanhar, torradinhas ou doritos.

*A receita original, vai malagueta picadinha (sem semente). Como não tinha disponível, usei uma pimenta habanero líquida mesmo.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Salada de feijão fradinho

Eu adoro salada de feijão fradinho! E, outro dia no mercado, me deparei com essa caixinha de feijão fradinho já pronto para o consumo e resolvi arriscar. E não me arrependi. Cozido no ponto e bem gostinho. Pra uma semana corrida, foi perfeito e rendeu uma salada gostosa em cinco minutos.

Usei metade da caixinha e juntei cenoura, pimentão vermelho, azeitona, tomate sem semente, cebola e salsinha. Não vou dizer quantidades, porque isso pode variar conforme seu gosto. É só temperar com azeite, um pouquinho de vinagre e sal.

Deixe na geladeira até servir.



Foi um belo acompanhamento para um bombom de alcatra ao molho de mostarda e salada de agrião. (A receita do prato completo será publicada em breve).

domingo, 16 de junho de 2013

Torta negresco com frutas vermelhas

Da última vez que fui a Goiânia experimentei uma torta de biscoito negresco com frutas vermelhas de uma confeitaria famosa da cidade. Pra variar, enquanto não inventei a minha própria versão, não sosseguei.

Comecei preparando a calda de frutas vermelhas. Para isso, cortei duas caixinhas de morango e juntei meia xícara de açúcar e 1/3 de xícara de água. Misturei até o açúcar derreter e deixei cozinhar por uns três minutos. Juntei, então, uma caixinha de amoras e um vidro pequeno de cereja em conserva (se você achar cereja fresca, melhor ainda!). Acrescentei mais 1/3 de xícara de água e deixei cozinhar por cinco minutos. Daí é só desligar o fogo e deixar esfriar.
Em seguida, eu tirei o recheio de dois pacotes de biscoito negresco. Aí é só triturar os biscoitos com a ajuda de um liquidificador. Em uma vasilha, misturei a farinha de biscoito com 100g de manteiga em temperatura ambiente. Forrei o fundo e as laterais de uma forma de aro removível com a massinha que se formou e levei ao forno por 15 minutos. Enquanto a massa esfria, comecei a preparar o recheio.
Em uma panela funda, eu juntei 1/2 litro de leite, com 2 colheres de manteiga, uma lata de leite condensado e os recheios que tinha retirado dos biscoitos. Com o fogo baixo, mexi bem. Daí, misturei 3 colheres de amido de milho em 1/2 copo de leite e juntei à mistura, mexendo sempre até engrossar. Enquanto isso, preparei 1 pacotinho de gelatina sem sabor, que incorporei ao creme já pronto.

Daí, é só deixar o creme esfriar por uns 15 minutos, colocá-lo sobre a massa e cobri-lo com a calda de frutas vermelhas. Leve para gelar por umas três horas antes de tirar da forma.

Antes de servir, decore com frutas frescas.

Garanto que não vai sobrar nada pra contar a história.

domingo, 9 de junho de 2013

Degustação vertical - Altos Las Hormigas

A Altos Las Hormigas é uma vinícola que, desde 1995, vem fabricando vinhos de grande qualidade e boa relação custo-benefício em Mendoza, na Argentina. Trabalhando unicamente com a Malbec, sua linha dispõe de vinhos de personalidade. Decidimos então fazer uma degustação vertical dos três vinhos mais básicos da Altos Las Hormigas. Essa "brincadeira", com rótulos adquiridos a preços animadores na Cadeg-RJ, custou cerca de R$ 150. Comprando separadamente em outras lojas, poderia não ser tão barato.


Altos Las Hormigas Clásico Malbec 2011

Esse vinho não passa por barricas de carvalho, e é produzido com Malbec de diferentes regiões de Mendoza: Lujan de Cujo (Perdriel, Agrelo y Vistalba) e Valle de Uco (Vista Flores, Eugenio Bustos e La Consulta). Por mais que a safra de 2010 receba melhores avaliações, essa safra de 2011 não fica muito atrás.

Apresenta forte aroma fruta vermelha madura e leve toque de especiarias, principalmente cravo. Ao final evolui com notas de tostado e chocolate. Na boca é aveludado, com taninos agradáveis, de uma jovialidade cativante. Corpo moderado, acidez equilibrada, e boa presença de álcool.

Produtor: Altos Las Hormigas
Região: Lujan del Cuyo e Valle del Uco, Mendoza.
Uva:
Malbec 100%
Safra: 2011Graduação Alcoólica: 14,1%
Preço: R$ 31 (Grife dos Vinhos, Cadeg-RJ)



Altos Las Hormigas Terroir Malbec 2010

Esse é um Malbec produzido com uvas da região do Valle del Uco. Tem aroma de fruta fresca, como mamão verde, e manteiga, mostrando-se ainda jovem e ligeiramente vegetal.

No palato, bom equilíbrio entre acidez e tanicidade, presença marcante. Na boca, uma grata surpresa, sparkles. Persistência moderada. Evolui com notas de caramelo. É um vinho muito gostoso e macio.

Produtor: Altos Las Hormigas
Região: Valle del Uco, Mendoza.
Uva:
Malbec 100%
Safra: 2010
Envelhecimento: indeterminado, em barricas de carvalho francês.Graduação Alcoólica: 14,5%
Preço: R$ 57 (Mundo dos Vinhos, Cadeg-RJ)




Altos Las Hormigas Reservé Malbec 2009

Esse Malbec vêm exclusivamente de antigos leitos de rios em Valle de Uco, em maioria do vinhedo de Vista Flores, que também produz o single vineyard premum da Alto Las Hormigas. Tal terroir combina terra trazida dos Andes com camadas de cascalho, que costuma produzir vinhos de grande qualidade.

Nesse rótulo, tais características se manifestam em um vinho escuro e opaco, com aroma preponderante de alcaçuz, pimenta rosa, muita fruta negra, suave madeira, com notas de leite condensado. No palato sente-se a potência das frutas negras. É concentrado, adocicado, levemente apimentado. Um vinho de grande estrutura, muito corpo, e bastante macio. Também uma ótima relação custo-benefício.

Produtor: Altos Las Hormigas
Região: Valle del Uco, Mendoza.
Uva:
Malbec 100%
Safra: 2009
Envelhecimento: 18 meses em barricas de carvalho francês, novas e de segundo uso.
Graduação Alcoólica: 14,4%
Preço: R$ 57 (Mundo dos Vinhos, Cadeg-RJ)

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Bolinhas de ricota


Acho que é a receita mais rápida dos últimos tempos. Não dá trabalho, é fácil de encontrar os ingredientes e faz vista em qualquer mesa, seja acompanhando uma boa salada ou com torradinhas, como antepasto.

São apenas dois ingredientes e temperinhos à sua escolha:

1 ricota (pode ser fresca ou defumada)
4 colheres (sopa) de iogurte natural desnatado
Temperos para envolver as bolinhas (eu usei orégano seco e páprica picante, mas podia ser gergilim claro ou escuro, castanhas trituradas alho desidratado, enfim, mil opções...)
Uma pitada de sal e um fio de azeite.

Com a ajuda de um garfo, esfarele a ricota e, aos poucos acrescente o iogurte natural. Misture bem. Junte o azeite e acerte o sal.

Aí é só fazer bolinhas com as mãos e passar nos temperos escolhidos.

Fácil, não?

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Escondidinho de abóbora com carne e linguiça


A verdade é que eu queria uma comida quentinha para o final do feriado chuvoso, mas que não me ocupasse muito. Tinha uma abóbora na geladeira e um pouquinho de carne no congelador. Eis que aí surgiu a ideia de improvisar um escondidinho. Resultado? Não deu trabalho e ficou ótimo com uma saladinha.

Para quatro panelinhas individuais, eu usei:

300g de abóbora
1 colher de manteiga
1/2 copo de leite
1 colher de requeijão
200 g de alcatra
1/2 linguiça calabresa
Salsinha e cebolinha
Palmito a gosto
Mussarela ou parmesão a gosto

Comece cozinhando a abóbora até que ela fique bem macia. Enquanto isso, prepare o recheio: Corte a carne em pedaços bem pequenos e a calabresa em cubos. Leve ao fogo e, sem mexer demais, deixe que a carne cozinhe com um fio de azeite. Quando bem dourada, junte o palmito picado, a salsinha e a cebolinha. Reserve.

Quando a abóbora estiver bem cozida, amasse-a. Junte a manteiga, o leite e o requeijão e misture bem até incorporar. Deixe cozinhar um pouco, mexendo sempre.

Montagem - Divida a carne em quatro potes que podem ir ao forno, ou se preferir, num refratário único. Cubra com o purê de abóbora e polvilhe o queijo ralado na hora. Leve ao forno de 15 a 20 minutos, só mesmo o tempo de gratinar o queijo.

Sirva acompanhado de uma bela salada verde.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Casa Lapostolle: a produção do Clos Apalta

A Casa Lapostolle é uma daquelas vinícolas que já tornou-se lendária. Fundada em 1996 por Alexandra Marnier – dos proprietários do licor francês Grand Marnier – tem sua principal propriedade localizada em Apalta, uma microrregião do Vale de Colchagua, no Chile. O reconhecimento para a Lapostolle chegou rápido, e em 2005 seu principal vinho ícone, o Clos Apalta 2005, levou a premiação de melhor vinho do mundo da Wine & Spectator.

Terraço da Casa Lapostolle: são 190ha plantados em Apalta

Apesar de a propriedade Clos Apalta ser uma espécie de casa de veraneio da proprietária, que passa a maior parte do ano na França, é perceptível como todos ali estão comprometidos com a qualidade do trabalho. Em maio, já foram colhidas 3 das quatro castas produzidas em Apalta pela Lapostolle – Merlot, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot e Carméneré – e há dezenas de pessoas trabalhando intensamente para produzir o reconhecimento desta vinícola no Clos Apalta e no Borobo (esse último tem como enólogo o francês Michel Rolland).

Dezenas de pessoas trabalham na seleção manual das uvas

A propriedade foi projetada para potencializar ao máximo a qualidade da produção que segue princípios de produção orgânica e biodinâmica. Incrustada numa rocha (para criar o ambiente ideal em temperatura e proteção), a instalação tem 6 andares.

Na visita, se conhece de perto o processo de seleção das uvas carméneré, que, sim, são selecionadas uma a uma, não é conversa ou (só) marketing. Todo o engaço e exemplares imperfeitos são cuidadosamente removidos, e sem lavagem – pois somente as leveduras já contidas nas cascas são utilizadas.

Toda a movimentação do vinho, desde o momento em que a uva é despejada nos tanques de carvalho de 7500 litros para a fermentação, é feita usando a força da gravidade. Cada cepa para produção do Clos Apalta e do Borobo desce pro gravidade diretamente para as barricas novas (eles utilizam carvalho francês de várias regiões e níveis de tostado, para conseguir nuances diferentes), onde repousam por 12 meses.

Para os nerds de plantão: o vão da propriedade tem uma escada circular que é inspirada no formato de uma taça, e que tem ao centro um pêndulo de Foucaut.

Sala para repouso das barricas e degustação

No andar abaixo, os enólogos trabalham na construção do blend ideal para cada safra, e (também por gravidade) o produto volta novamente para as barricas por mais um ano, repousando naquela é que uma das caves mais bonitas que já vi.



A mesa de degustação, toda em vidro, é ainda um alçapão para onde se encontra a adega privada da família. Por ser construído junto à pedra e com iluminação cuidadosa, o ambiente está sempre entre 13ºC e 15ºC.

Na cave fazemos ainda a degustação de três vinhos, entre eles tive a oportunidade de comprar o famigerado Clos Apalta, além de um Curvée Alexandre Merlot e um Casa Sauvignon Blanc. Acho digno degustar um grande vinho da vinícola, mesmo que seja um pouco mais caro, portanto, e selecionado o tour. Na Lapostolle, sai por $20.000 (R$80), enquanto em outras vinícolas, algumas delas mesmo sem provar nenhum vinho premium, fica entre $10.000 e $15.000.

Sobre os vinhos da Lapostolle, confira o site da vinícola as resenhas aqui do Tomate Cereja.

Casa Lapostolle
Endereço: Ruta I-50, Km 36, Cunaquito, Santa Cruz, Chile.
Telephone +56-72 953 300
E-mail: info@lapostolle.com.

Viu Manent El Olivar Single Vineyard Syrah 2008

Essa edição limitada de single vineyards da Viu Manent se propõe à produção de vinhos complexos e marcantes, a partir de vinhas com baixo rendimento no Vale de Colchagua. Nesse vale, curiosamente se obtem uma boa produção de syrah nas encostas de morros, e com o El Olivar não é diferente, pois ele é produzido com uvas de vinhas localizadas nas ladeiras de  Peralillo, com solo pouco profundo e de fertilidade média.

O resultado é um vinho com aroma fresco e intenso de cereja, combinado com bastante especiarias e de defumado, com notas de tostado e chocolate. No paladar, entrega um complexo sabor de fruta vermelha em compota, chocolate e tostado, com acidez agradável, que vai diminuindo na medida em que vão ficando mais presentes notas de pimenta preta. Apresenta-se muito concentrado, e com boa persistência e retrogosto um ao mesmo tempo apimentado e um pouco adocicado.


Produtor: Viu Manent
Região: Vale de Colchagua
Uva:
Syrah 94% e Petit Verdot 6%
Safra: 2008
Envelhecimento:
18 meses em barricas novas
 Graduação Alcoólica: 14,5%
Preço: R$ 179 (CLP 15.000 - R$ 60 na vinícola).


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Geleia de laranja com pimenta


Atendendo a pedidos dos meus queridos alunos da turma 2004, estou de volta para postar uma receita que compartilhei com eles hoje em nosso primeiro sarau. Esta é uma preparação que vi num desses programas de culinária (não me lembro qual) e que merece ser reproduzida pela simplicidade e qualidade. Se destaca nessa receita o casamento improvável (ao menos para mim) do aroma intenso da laranja com o sabor e leve ardor da pimenta.

Para essa receita você vai precisar de:

3 laranjas;
300g de açúcar;
2 pimentas dedo de moça e 
300 ml de água.

Preparo:

Corte as laranjas em quatro partes e retire o miolo branco e os caroços. É isso mesmo, não precisa tirar a casca! Coloque no liquidificador com a água, e o açúcar, bata até ficar homogêneo e reserve. Lave as pimentas, retire a semente e pique em tiras finas. Numa panela, misture as laranjas batidas com a pimenta e leve ao fogo até atingir a consistência de geleia. Retire do fogo, deixe esfriar e sirva com torradas.

Essa receita rende aproximadamente meio quilo de geleia, o que é uma boa quantidade para o consumo de uma família grande. Para famílias pequenas como a minha a dica é guardar em potes de vidro esterilizados que conservam por mais tempo. Essa é também uma boa opção de presente como os que podemos ver abaixo.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Santiago - Baco: para os amantes do bom vinho

Com o mercado cada vez mais receptivo aos vinhos chilenos e o aumento do número de turistas em Santiago (em especial, dos brasileiros, que nos últimos anos um dos públicos mais importantes) não é de se espantar que a maioria dos restaurantes no Chile tenha uma carta de vinhos decente. Contudo, ao procurar um local para provar vinhos premium com iguarias culinárias em Santiago, frequentemente se esbarra com dois entraves. Primeiramente, o preço por vezes chega a ser desencorajador e há pouca oferta e variedade de vinhos por taça, forçando a tomar uma garrafa inteira -- o que pode a ser um problema (ou não...) para almoçar sozinho.

 Pois bem, se você procura um local com boa culinária mas que tem como estrela os vinhos, o restaurante Baco é uma ótima opção. Muito bem localizado no Bairro da Providência, entre a estação Los Leones e o Parque das Esculturas (Rio Mapocho), o restaurante tem um ambiente muito agradável, muito em sintonia com o tema do lugar, combinando rústico e moderno.

Quando comparado com a grande maioria dos restaurantes, onde o preço da garrafa de vinho chega a dobrar (ou mais) com relação ao supermercado, o Baco surpreende. A carta tem mais de 200 opções. O diferencial é uma carta de vinhos excelente com diversas opções de vinhos por taça, alguns dos melhores chilenos, que ficam estratégicamente dispostas em quadros negros, para que se possa decidir qual a próxima opção etílica sem precisar pedir o menú. Cheguei e antes de decidir o que comer fui logo pedindo uma taça do excelente Amayna Syrah 2010. Sparkles, sparkles...


Como entrada, vieram torradas, bem temperadas mas muito secas só com a manteiga para acompanhar, creio que poderia ser melhor.

Com o vinho já definido, uma carnevermelha era a opção lógica. O Baco inspira-se na culinária francesa, mas com várias opções de preparo que lembram uma boa parrillada da patagônia. Fui de Côté de Cerdo com tomates assados e purê de batatas ($ 7600 - R$ 31). A carne tem uma textura muito boa, e ponto exatamente como havia pedido.

Pedi ainda outra taça de vinho, também muito bom Viña Altair Sideral 2008, eleito pelo Guia Descorchados como melhor assemblage chileno em 2012. Como sobremesa, um crème brulée com frutas da estação ($ 3600 - R$ 15) que estava bom, mas não cair o queixo.

Ao final, a conta ficou em torno dos R$ 80, e não fosse pelos vinhos (que sim, valem muito a pena) teria ficado a metade. Cabem ainda duas ressalvas: o Baco não parece ter um website, e as reservas -- é sempre bom garantir -- precisam ser feitas sempre por telefone.


Restaurante Baco
Estilo: culinária francesa e vinhos
Endereço: Nueva de Lyon 113, Providencia, Santiago.
Telefones: +56 22314444
Horário de atendimento: Domingo a terça das 12h às 02h.
Trilha sonora: standards de jazz e clássicos de rock




Amayna Syrah 2010 (Viña Garcés Silva)

A vinícola da família Garcés Silva é localizada no Vale de Leyda, região produz alguns dos melhores vinhos brancos do Chile. Apesar de ter entrado no mercado apenas em 2002, essa novata já produz alguns dos rótulos chilenos mais respeitados, o Amayna. Além dos vinhos brancos, a Viña Garcés Silva faz vinhos com Pinot Noir e Syrah nesse clima temperado e próximo ao Pacífico, que lhes confere características distintas.

Esse Amayna Syrah 2010 é um vinho com concentração impressionante, e cor violeta intensa. Tem um aroma floral e de amora, com notas de baunilha e alcaçuz, com um leve toque de especiarias. No palato se mostra muito encorpado e potente, com taninos amortecidos e boa acidez, quase licoroso. Álcool bastante presente Tem uma grande persistência na boca, com retrogosto onde prevalecem especiarias, bastante agradável. É um vinho que certamente harmoniza muito bem com carne de porco e carne vermelha.


 Amayna Syrah 2010
Viña Garcés Silva
Região: Vale de Leyda
Uva: Syrah
Safra: 2010
Envelhecimento: 70% em barricas novas e 30% de segundo uso, por 12 meses

Graduação Alcoólica: 14,5%
Preço: R$ 109 (Mistral)

sábado, 11 de maio de 2013

Cupcake de nozes


O cupcake já apareceu algumas vezes no Tomate Cereja. Isso porque, é possível inventar uma série de combinações de recheios e coberturas. Desta vez, os escolhidos foram o chocolate amargo e as nozes.

Como já mostrei das outras vezes, para a massa você vai precisar de:

1 xícara cheia de farinha de trigo
1/4 colher de sal
1 ovo
1 xícara de açúcar
1/2 xícara (+ 1 dedinho) de leite
1/3 xícara de café
1/2 xícara de manteiga derretida
1 colher (sopa) rasa de fermento em pó
2 colheres de chocolate em pó (se preferir pode ser achocolatado, sem problemas!)

Comece peneirando a farinha, o açúcar e o chocolate. Junte o ovo ligeiramente batido, a manteira derretida, o leite e o sal. Misture bem. Acrescente o fermento em pó e incorpore-o à massa. Distribua nas forminhas de papel e coloque para assar por uns 15 minutos ou até espetar um palito e ele sair limpinho.

Após assados,coloque os cupcakes para esfriar em uma grade (Pode ser um escorredor de louça, uma grelha, qualquer coisa).

Recheio - Junte uma lata de leite condensado, 1 colheres de manteiga sem sal e 100g de nozes (ou a quantidade desejada!) trituradas. Misturar em fogo médio até alcançar o ponto de brigadeiro, ou seja, desgrudar do fundo da panela.

Cobertura - 1 barra de chocolate amargo e 1 caixinha de creme de leite. É só derreter o chocolate, juntar o creme de leite e misturar bem.

Montagem - Depois de frio, retire com cuidado  uma tampinha de massa bem no meio do cupcake, fazendo um buraco. Coloque ali o creme de nozes. Daí é só fechar com a tampinha de massa, cobrir o ganache e finalizar com uma collher de creme de nozes (usado no recheio). Você pode enfeitar com um pedaço de nozes também.

*A receita rende entre 12 e 14 cupcakes.


Matetic Corralillo Pinot Noir 2010

Algumas vezes ouvimos falar de métodos de manejo orgânico de videiras com uma certa dose de suspeita. Geralmente tais vinhos precisam ganham minha confiança, e certamente foi o que ocorreu com esse Corralillo Pinot Noir 2010.

Produzido pela Viña Matetic, um dos expoentes na nova vitivinicultura chilena, tem umas provenientes de dois dos vinhedos orgânicos gestão mais antigos cultuvados no Valle de San Antonio. Os solos são de baixa fertilidade e são muito próximos ao mar, o que dá aos seus vinhos um caráter particular.

Esse pinot noir tem um aroma potente de mirtilo, fruta madura, notas cítricas e uma certa "picância" (na degustação não ficou claro entre os convivas se tratava-se de pimenta ou pimentão). Sabor leve com muita fruta madura, boa acidez, persistência média, ótima acidez e taninos macios.

Tem um retrogosto frutado (verde) que caminha para um amadeirado. É um vinho que desce macio, muito fácil de beber!

Produtor: Viña Matetic
Região: Valle de San Antonio
Uva: Pinot Noir (100%)
Safra: 2010
Envelhecimento: 11 meses em barricas francesas
Graduação Alcoólica: 14,5%
Preço: R$ 95,00 (Gran Cru), na vinícola saiu CPL8000.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Biscoitos de nozes e damasco


Essa é a massa de biscoito mais versátil do mundo. O recheio, fica à sua escolha. Podem ser castanhas, gotas de chocolate, goiabada, passas e amêndoas...enfim, qualquer coisa que a imaginação permitir!
E é rápido: em meia hora você tem uma fornada de biscoitos quentinhos na sua mesa.

Ingredientes:


400 gramas de amido de milho
1 lata de leite condensado
150 gramas de manteiga em temperatura ambiente
Nozes e damascos picados (quantidade a gosto)




Misturar os três primeiros ingredientes até alcançar uma massa homogênea e que não gruda nas mãos. Em seguida, juntar metade das nozes e damascos e misturar bem.

Daí é só fazer bolinhas com as mãos, juntando em cada uma delas, mais um pedaço de nozes e um de damasco. Achatar levemente com as mãos. Levar ao forno sobre papel manteiga untado por 15 minutos ou até que os biscoitos estejam levemente dourados.

Garanto que você vai se surpreender.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Ecos de Rulo Carménère 2008

Esse foi um vinho que ganhei após uma boa compra na Mundo del Vino, uma rede de lojas de vinho em Santiago.

A Bisquertt é uma vinícola fundada em 1975 após a nova legislação vitivinícola chilena, na região do Valle del Colchagua.

Este interessante carménère apresenta um buquê curioso, onde aromas de frutas vermelhas maduras misturam se com notas de casca de laranja, pimenta negra e, com a evolução, um toque sutil de madeira.

Na boca, percebe-se robustez moderada, com boa acidez e taninos suaves. Com a evolução no decanter adquire um retrogosto persistente e agradável.

Produtor: Viña Bisquertt
Região: Vale de Colchagua
Uva: Carménère
Safra: 2008
Envelhecimento: 10 a 12 meses em barricas
Graduação Alcoólica: 14%
Preço: R$ 68, em torno de CLP8500 na Mundo del Vino de Santiago

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Torcello Cabernet Sauvignon 2006

Não temos por hábito no Blog resenhar vinhos nacionais, em especial devido à relação custo benefício da maioria dos rótulos. Mas sou um entusiasta das pequenas vinícolas do sul do país, que por produzirem em escala menor, conseguem aliar simplicidade, cuidado e inovação em seus vinhos.
Foi o caso deste Torcello Cabernet Sauvignon 2006, um vinho cuja produção se resume a 4.000 garrafas por ano, todas numeradas, o qual alia preço acessível com qualidade e caráter. 
Em seu processo produtivo, uma porcentagem pequena das uvas estagia em carvalho americano por 12 meses, enquanto o restante preserva o tom de jovialidade e frescor da uva.
Aroma frutado e levemente amadeirado, com notas de framboesa, baunilha e parafina. Na boca sabor de frutas vermelhas e cereais, com presença moderada de álcool. Persistência média e retrogosto levemente tânico. Um vinho leve e fácil de beber!

Produtor: Vinícola Torcello
Região: Vale dos Vinhedos
Uva: Cabernet Sauvignon
Safra: 2006
Envelhecimento: 15% estagia 12 meses em barricas americanas
Graduação Alcoólica: 12%
Preço: R$ 35,00 na vinícola, mas a safra foi toda vendida


domingo, 28 de abril de 2013

Risotto de carne, gorgonzola e pêra


Risotto é sempre um prato facílimo de fazer e com mil variações. Adoro a combinação pêra + gorgonzola e a gorgonzola + carne, então resolvi juntar as três coisas. E deu certo.

Para isso, eu piquei 400 gramas de alcatra em cubos pequenos e fritei bem em um fio de azeite, enquanto 2 litros d´água ferviam com 1 caldo de carne (coloquei só 1 caldo de carne porque o gorgonzola já é salgado, pra não correr o risco de salgar demais!).


Juntei 1 1/2 xícara de arroz arbóreo e 1/2 xícara de vinho branco. Daí é só mexer até evaporar todo o vinho e ir juntando concha a concha o caldo de carne, sempre mexendo.
Quando o arroz estiver quase no ponto, junte 100 g de gorgonzola picado e misture bem.

Experimente. Se necessário, acerte o sal.

Continue pingando o caldo até chegar na consistência desejada.

Desligue o fogo e junte 1 pêra picada. Guarde algumas fatias para decorar.

Sirva com um pouco de parmesão ralado na hora.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Mousse Romeu & Julieta


Adoro doces tracionais e este é uma releitura que não nega as suas origens. Para mim, o mais gostoso do Romeu e Julieta é que é um doce não-doce, ou seja, não é doce demais. Esse mousse fica suave, com consistência firme e muito saboroso. Vale experimentar!

Você vai precisar de:

1 lata de leite condensado
1 1/2 caixinha de creme de leite
1 pote de requeijão (usei light)
1 pacotinho de gelatina sem sabor
1 goiabada pronta (usei cascão, de 450g)

Misture o leite condensado, o creme de leite e o requeijão. Prepare a gelatina* e junte à mistura. Leve à geladeira por 40 minutos.

Enquanto isso, corte a goiabada em pedaços pequenos e leve ao fogo com um copo d'água. Mexa até derreter todo o doce, formando uma calda. Se necessário, vá pingando água durante o processo.

Deixe a calda esfriar e, em seguida, coloque-a sobre o creme de queijo.
Mantenha o mousse na geladeira até a hora de servir.

*Preparando a gelatina: Coloque todo o conteúdo do pacotinho (25g) em uma xícara e junte 5 colheres (sopa) de água. Misture bem, tampe com um pano de prato e espere a gelatina absorver toda a água. Leve ao microondas por 15 segundos, ou ao fogo, em banho maria, até derreter. Não deixe ferver, senão a gelatina perde a sua capacidade de endurecer. Daí, é só mexer bem e misturar a gelatina ao prato que está sendo produzido.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Brigadeiro branco com nozes, passas e amêndoas

Na verdade, essa receita não tem muito segredo e acredito que dê pra fazer com a combinação de castanhas que mais agradar ao seu paladar. No caso, eu usei amêndoas em lascas, nozes, passas brancas e pretas.

Juntei uma lata de leite condensado, um colher (sopa) de manteiga, um punhado de nozes picadas (mais ou menos meia xícara), amêndoas em lascas (pouco menos de meia xícara) e as passas. As quantidades das castanhas podem variar conforme o seu gosto.

Daí, é só misturar até desgrudar do fundo da panela. Desligue o forno e junte meia caixinha de creme de leite.

Reserve um pouco do mix de castanhas para decorar.

domingo, 21 de abril de 2013

Maminha na cerveja dunkel


Eu confesso que quando eu comprei a peça de maminha, a ideia era fazer essa receita de maminha na mostarda. Mas...por que não arriscar? Como de costume, busquei inspiração por blogs e sites e, depois de ler umas dez receitas diferentes, fui criar a minha, com o que eu tinha disponível.

Eu adoro receitas que não dão trabalho e que o resultado representa uma variação no arroz + feijão + carne + salada de todo dia. E essa é bem assim.

Para uma peça de maminha (aproximadamente 1,2kg), eu usei:

1 eisenbahn dunkel (mas pode ser com qualquer cerveja preta)
4 colheres de molho de tomate pronto
2 colheres (sopa/rasa) de creme de cebola
Alho, sal e azeite
2 colheres de farinha de trigo

Comece temperando a carne. Não faça furos na peça, para que a carne não solte muito líquido.
Eu usei somente sal, alho triturado e um pouco de azeite. Deixe descansando por 2 horas.

Em seguida, sele* bem a carne (já na própria panela de pressão, economiza panela e sujeira),
e junte a cerveja, o molho de tomate e o creme de cebola. Tampe bem a panela. Depois que pegar pressão, deixe por meia hora e desligue o fogo.

Aí, é só retirar a carne e engrossar o molho com a farinha de trigo dissolvida em 1/4 de xícara de água.

No caso, servi com batatas rústicas. Mas com um arroz branquinho também vai muito bem!

*Selar: Colocar um fio de azeite em uma frigideira bastante quente e deixar a carne selar (cozinhar por fora, criar uma capinha levemente dourada), com isso, você vai conseguir uma carne muito mais suculenta. A camada serve como um envelope para manter os líquidos dentro da carne.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Bolinho integral de ricota e cenoura


 Esse bolinho de ricota me surpreendeu pela consistência, fica extremamente macio e dá um bom lanche, levinho, mas que mata a fome. É rápido e simples, evitando que nos entreguemos às 'porcarias' depois de um dia cheio.  =)

Usei apenas:

1 ricota (média de 250g)
1 ovo
farinha integral para dar liga
1 cenoura ralada
6 azeitonas picadas
sal, orégano e azeite.

Esfarele a ricota com o auxílio de um garfo. Em seguida, junte a cenoura, as azeitonas picadas, orégano, azeite. Misture bem e acerte o sal. Acrescente o ovo levemente batido.

Agora, aos poucos, coloque a farinha integral e amasse até conseguir uma massa homogênea, que dá para modelar sem grudar com as mãos. Eu gastei mais ou menos meia xícara de farinha, mas isso pode variar conforme a quantidade de ricota e o tamanho do ovo.

Faça bolinhas com a mão e leve ao forno em assadeira untada com óleo. Se quiser, pode rechear com um pedaço de queijo.

Quando dourar, está pronto.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Frango ao creme de cebola


Aqui em casa, somos doidos por alho e cebola. Eu acho que a comida fica bem mais saborosa assim.
Como eu tinha um resto de creme de leite fresco na geladeira (que sobrou do final de semana gordice com o strudel), resolvi arriscar.

Usei 6 filezinhos (mini!) de peito de frango cortados em cubo (mas usa aí a quantidade que julgar necessária para atender a sua fome!). Temperei com alho, sal e azeite e levei pra panela.

Depois de cozidos e levemente dourados, juntei aos filezinhos meia cebola média bem picada e deixei cozinhar. Em seguida, adicionei uma xícara de creme de leite fresco e duas colheres de sopa de creme de cebola. Aí é só misturar bem e deixar engrossar um pouquinho.

O acompanhamento foi tomate recheado assado. Mas...a receita fica pra outro post!

Considerações:
  • Cuidado para não temperar demais o frango, porque o molhinho também fica temperado.
  • A quantidade de creme de cebola pode variar conforme o seu paladar. Nada melhor que experimentar e ver se quer colocar mais ou menos.
  • Usei creme de leite fresco porque tinha disponível. Mas uma caixinha de creme de leite sem soro cumpre bem o seu papel!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Strudel


Strudel é uma sobremesa que sempre faz sucesso aqui em casa, talvez por não ser muito doce...

Os mais puritanos diriam pra se preparar a massa em casa, mas, gente, na correria do dia a dia não dá pra ficar horas na cozinha para preparar uma sobremsa. Por isso, vá até a geladeira de mercado mais próxima de você e compre uma massa folhada pronta. Hoje há várias marcas de qualidade e que facilitam aburdamente a vida.
Vamos lá?

Você vai precisar de:

Três maçãs verdes picadas em fatias finas - sem casca e semente (pode ser a maçã de sua preferência também!)
½ xícara de passas pretas
½ xícara de passas brancas
¼ xícara de amêndoas em lascas (opcional)
½ xícara de vinho branco
Canela a gosto
½ xícara de açúcar
1 colher de manteiga
1 pacote de massa folhada
1 ovo

Derreta a manteiga, tomando cuidado para não queimar, e junte as maçãs e as passas. Misture bem. Em seguida, coloque o açúcar, a canela, as amêndoas e  o vinho. Misture e deixe cozinhar por três minutos. Desligue o forno e deixe esfriar.

Enquanto isso, pegue a massa folhada comprada pronta (que foi previamente descongelada dentro da geladeira) e abra sobre um papel manteiga (untado com mais manteiga!) para ter a certeza de que não vai grudar. Coloque o recheio (já frio) e feche bem a massa e dobre as laterais. Garanta que a massa não vá abrir pressionando com um garfo (assim como se faz com pastel). Pincele um ovo batido por cima e leve ao forno (200º) por 25 minutos ou até dourar.

Na hora de servir, vai bem com um creme feito a base de creme de leite fresco:
Para 4 pessoas, basta bater 1 xícara de creme de leite com 2 colheres de açúcar até engrossar (não precisa bater até virar chantilly).

sábado, 13 de abril de 2013

Chateau Villemaurine Grand Cru Classé 2004

É a vez do nosso primiero vinho francês no Tomate Cereja! E não se trata de um vinho qualquer. O Chateu Villemaurine é produzido em Saint-Émilion, na aclamada região francesa de Bourdeaux, em uma propriedade de 7 hectares com vinhas de 30 anos. Esse chateau existe desde o século XVIII, sendo um dos 47 produtores reconhecidos atualmente como Grands Crus Classés, e utiliza nessa safra de 2004 um corte clássico da região.

Possui cor rubi intenso e deliciosos aromas de madeira, compota de pêra, tabaco e chocolate. Evolui com muita banana, notas de baunilha, anis e pimenta. Na boca é seco e sedoso, com boa estrutura e acidez, taninos finos e bem domados. Tem um final muito prolongado. Um grande vinho, que merece ser saboreado na companhia dos amigos.


Produtor: Chateau Villemaurine
Região: Saint-Émilion
Uva: 85% Cabernet Sauvignon, 10% Merlot, 5% Cabernet Franc
Safra: 2004
Envelhecimento: 18 meses em barricas de primeiro e segundo usos
Graduação Alcoólica: 14%
Preço: € 45 (Duty Free CDG)